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O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta quinta-feira (12) com valorização para os principais contratos. As cotações seguem com suporte na redução de oferta projetada pela Organização Internacional do Café (OIC) nesta semana.
Setembro/21 teve alta de 270 pontos, valendo 186,55 cents/lbp, dezembro/21 teve valorização de 260 pontos, valendo 189,60 cents/lbp, março/22 teve alta de 255 pontos, cotado a 192,35 cents/lbp e maio/22 teve alta de 235 pontos, valendo 193,35 cents/lbp.
De acordo com análise do site internacional Barchart, mais uma vez os preços se sustentaram com a redução de superávit divulgada pela OIC na quarta-feira. “O café arábica tem apoio de transporte de quarta-feira, depois que a Organização Internacional do Café (OIC) cortou sua estimativa de superávit global de café em 2020/21 para 2,02 milhões de sacas, ante uma estimativa anterior de 2,26 milhões de sacas”, afirma a publicação.
No Brasil, com os problemas climáticos afetando cada vez mais a produção, analistas mantêm o cenário de preços firmes. Além disso, a crise até o momento vivenciada pelo setor produtivo e industrial, agora também deve chegar ao consumidor final. De acordo com dados da Abic, a tendência é que o preço do café nos supermercados suba entre 35% e 40% até o final de setembro. Leia na íntegra.
Os elevados preços do boi gordo no mercado brasileiro vêm sendo repassados aos valores da carne exportada. Entre julho/20 e julho/21, a média mensal do boi gordo (Indicador CEPEA/B3) subiu 44%, em termos nominais (ou seja, sem considerar os efeitos da inflação). Para a carne exportada, dados da Secex mostram que, no mesmo período, houve valorização de 33%, com a média atingindo recorde em julho, de US$ 5.427,72/tonelada. No caso específico da China, o valor médio foi de US$ 5,77/kg em julho/21, aumento de 33,6% em um ano. Segundo pesquisadores do Cepea, esse incremento nos valores da carne exportada vem sendo observado mesmo com o dólar em elevado patamar (acima dos R$ 5). De janeiro a julho de 2021, a China foi destino de 490,17 mil toneladas da carne bovina brasileira (correspondendo a 46% de todo o volume embarcado pelo Brasil no período), quantidade 8,5% superior à do mesmo período do ano passado, quando somava o até então recorde de 451,77 mil toneladas. Leia na íntegra.
Fechamento da Bolsa de Nova York: + 270 (186,55)
Fechamento do Dólar: 5,2570
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