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Após iniciar a semana mantendo as valorizações técnicas para os principais contratos, o mercado futuro do café arábica passou a operar com desvalorização e baixas de mais de 300 pontos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Com as baixas, as cotações devolvem parte dos ganhos da última semana, que foi de expressiva valorização.
Por volta das 11h17 (horário de Brasília), julho/21 tinha queda de 345 pontos, negociado por 149,45 cents/lbp, setembro/21 tinha baixa de 345 pontos, valendo 151,35 cents/lbp, dezembro/21 também tinha baixa de 345 pontos, valendo 153,85 cents/lbp e março/22 era negociado por 155,60 cents/lbp, com baixa de 375 pontos.
Em Londres, o café conilon também opera com baixas. Julho/21 tinha queda de US$ 15 por tonelada, valendo US$ 1524, setembro/21 tinha baixa de US$ 15 por tonelada, valendo US$ 1546, novembro/21 tinha baixa de US$ 16 por tonelada, valendo US$ 1561 e janeiro/22 recuava US$ 15 por tonelada, negociado por US$ 1576.
O mercado abre a semana ainda de olho na oferta global, considerando a quebra do Brasil e também os problemas enfrentados por cafeicultores na Colômbia. De acordo com analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas, os fundamentos indicam que, apesar de apresentar volatilidade, os preços devem se manter firmes diante de uma expectativa de uma demanda mais aquecida a partir do segundo semestre. Leia na íntegra.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) debateu, no sábado (8), a expectativa de retirada da vacina contra a febre aftosa no País. O tema fez parte do ciclo de discussões que aconteceu na 86ª Expozebu, promovida pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), em Uberaba (MG).
A coordenadora de Produção Animal da CNA, Lilian Figueiredo, destacou que a retirada da vacina permitirá o aumento das exportações e a abertura de novos mercados para a carne brasileira.
“Temos visado mercados diferenciados. Hoje apenas Santa Catarina tem acesso a esses mercados que tem exigência sanitária mais restrita”.
Segundo Lilian, alguns países exigem que o Brasil seja sem vacinação para aceitar exportações do País, como Japão e Coreia do Sul, por exemplo. “O potencial produtivo do Brasil não se compara com outros países. Nós temos uma produção muito grande, vários tipos de cortes e raças. Então, temos condições de acessar esses mercados e o setor tem a expectativa de uma valorização da nossa carne pela retirada da vacinação”.
O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Guilherme Leal, reforçou que o órgão não fala em retirada, mas em substituição da vacina por um sistema de vigilância mais ativo. “Por isso precisamos da estrutura dos órgãos de defesa agropecuária estaduais funcionando bem”.
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