Loja COOPMAC | Parque de Exposições da Coopmac - Recreio - Vitória da Conquista, BA | +55 77 2101-4022 / 2101-4021

Muito prazer, Café!

Nice to meet you!

Muito prazer, Café!

ASCOM

Por Luana Lopes

Hoje (24 de maio) é o Dia Nacional do Café: a segunda bebida mais consumida do mundo, atrás apenas da água. A escolha da data comemorativa foi uma iniciativa da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). Essa escolha representa o início da colheita do grão nas maiores regiões produtoras do País.

O café origina-se da África, especificamente da Etiópia, onde o povo ingeria o fruto, alimentava-se da polpa macerada ou a misturava às outras refeições. As folhas eram utilizadas no preparo de chás ou sucos fermentados – que se transformavam em bebidas alcoólicas. 

Os árabes dominaram rapidamente as técnicas de plantio e de preparo do café, passando a fazer infusões dos grãos com cerejas fervidas em água, habitualmente para fins medicinais. Em paralelo à essas descobertas, os monges começaram a fazer uso da bebida como energético que os auxiliava em preces e vigílias noturnas. 

Somente no século XIV, o processo de torrefação foi implementado e a bebida popularizada mundo afora, com a forma e o gosto que conhecemos hoje. O café era então cultivado no Iémen (Arábia), em terraços com irrigação facilitada pelas águas de poços locais, permitindo ao país controlar a produção comercial do produto durante um bom tempo. 

Além do poder estimulante da fruta, a bebida produzida com os grãos proporcionava um sabor agradável e aroma único, despertando interesses comerciais que permitiram a “globalização” do produto. O café rapidamente penetrou nas culturas de diversos países, ensejando novas formas de consumo e técnicas de plantio. 

Na década de 1450, a Turquia difundiu ainda mais o café, transformando-o em hábito social. O país teve a primeira cafeteria do mundo – a Kiva Han – em meados de 1475, sacramentando o costume de “tomar um cafezinho”.  

No Brasil, a primeira “mudinha” de café arábica foi trazida de forma clandestina (assim como na Europa) em 1727. O Governador do Estado do Pará valeu-se do subterfúgio de uma disputa de fronteiras para enviar o Sargento-Mor do Exército – Francisco de Melo Palheta – à Guiana Francesa com a verdadeira missão de trazer sementes e mudas de café no retorno ao país. 

Existem muitas histórias acerca da maneira pela qual o Sargento conseguiu trazer as sementes e mudas de café para o Brasil. Uma das mais saborosas dá conta de que foi preciso seduzir a esposa do Governador da Guiana Francesa para tanto, burlando ordens específicas do Rei da França que proibiriam tal fornecimento. 

O fato é que o Sargento Francisco de Melo Palheta trouxe o café para o Brasil. As primeiras plantações surgiram no Estado do Pará e o grão adaptou-se muito bem ao nosso clima. A disseminação iniciou acanhada pelo litoral do país, notadamente no Rio de Janeiro, aproveitando-se da proximidade com o porto e da relevância socioeconômica da cidade. À medida que a produção fortificava-se como atividade econômica de alto valor, porém, estabeleceu-se na região onde os melhores frutos eram produzidos – Sul de Minas Gerais e no Vale do Paraíba. 

A evolução das técnicas de cultivo e de preparo da bebida levou à constatação de que o grão se desenvolvia melhor quando plantando em regiões de maior altitude – justamente o caso do nosso Planalto da Conquista. Regiões litorâneas dificilmente produzem grãos de qualidade, fazendo surgir a expressão “café riado” para designar grãos de baixa qualidade, tais quais aqueles provenientes do Rio – portanto “riados” – de Janeiro. 

Pode-se dizer que, oficialmente, o Ciclo do Café no Brasil teve início em 1825, quando tornou-se o principal produto da economia nacional. Além de produzir fortuna, o café cristalizou-se nas entranhas culturais do Brasil, que rapidamente se tornou segundo maior consumidor da bebida no mundo – atrás apenas dos Estados Unidos. Ao longo dessa história, alcançamos o posto de maior produtor mundial e jamais perdemos tal posição. 

Não bastasse liderarmos o ranking de maior produção, também ocupamos o lugar mais alto do pódio no que diz respeito à melhor produção, detentor dos recordes de pontuação nos Concursos Internacionais de Cafés Especiais. A conjugação de qualidade e quantidade estabelece a reputação ímpar dos produtores nacionais e atrai interesse internacional à produção interna.

YouTube video

 

Fonte: ABIC
Imagem de Kai Reschke por Pixabay

COOPMAC

Rua Siqueira Campos 1320 - Recreio
Cep: 45020-505 - Vitória da Conquista, BA

+55 77 2101-4000

Loja COOPMAC

Parque de Exposições da Coopmac - Recreio
Vitória da Conquista, BA

+55 77 2101-4022 / 2101-4021