Loja COOPMAC | Parque de Exposições da Coopmac - Recreio - Vitória da Conquista, BA | +55 77 2101-4022 / 2101-4021
O mercado futuro do café arábica encerra a primeira sexta-feira (3) do mês com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Dezembro/21 teve queda de 135 pontos, valendo 193 cents/lbp, março/22 encerrou com baixa de 135 pontos, cotado a 195,70 cents/lbp, maio/22 teve baixa de 130 pontos, valendo 196,70 cents/lbp e julho/22 teve baixa de 130 pontos, valendo 197,20 cents/lbp.
De acordo com a análise do site internacional Barchart, os preços foram pressionados pelas previsões do tempo para o Brasil. “O arábica estava sob pressão na sexta-feira com as previsões de chuvas consistentes no Brasil nas próximas duas semanas, o que deve aumentar os níveis de umidade do solo e melhorar as condições da safra de café do Brasil”, destacou a publicação.
A disponibilidade de água no solo mineiro já se encontra em níveis críticos entre 0% e 30% quando o nível mínimo para o desenvolvimento da cultura é de 60%. Por isso, o setor cafeeiro mantém o foco nas previsões climáticas do Brasil. Com a seca prolongada e três episódios de geadas, o cenário de produção para safra 22 ainda é incerto, o que limita as baixas para o café arábica. Leia na íntegra.
Não é de hoje que as condições climáticas tiram a tranquilidade do produtor rural. As geadas registradas no segundo semestre reforçam ainda mais o cenário. Muitas vezes as perdas podem chegar a 100% de uma plantação.
No Estado de São Paulo, por exemplo, as baixas temperaturas atingiram praticamente toda a região. Em Caconde, produtores de café tiveram suas produções queimadas pela geada. O presidente do Sindicato Rural da cidade conta que o momento é preocupante, cerca de 2000 hectares de plantação foram perdidos.
“Temos no município 1553 propriedades que trabalham com a cafeicultura, sendo que 800 produtores rurais tiveram as áreas atingidas pelo frio, ou seja, mais da metade. Será necessário cerca de três anos para uma recuperação plena da lavoura. Como se não bastasse, os cafezais que não foram atingidos pela geada agora sofrem com a seca, o stress hídrico é muito grande”, afirma Ademar Pereira.
No Paraná as plantações de trigo, feijão e milho safrinha também registraram perdas em função da geada, os prejuízos ainda estão sendo calculados mas devem gerar prejuízos que podem ultrapassar milhões de reais para o bolso de quem planta. Leia na íntegra.
Fechamento da Bolsa de Nova York: – 135 (193,00)
Fechamento do Dólar: 5,1850
© 2024 - Coopmac