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Safra atingirá 48,8 milhões de sacas de 60kg, sendo 33,36 milhões de cafés da espécie arábica e 15,44 milhões de conilon numa área de 1,82 milhão de hectares
A produção total estimada dos Cafés do Brasil, país que é o maior produtor, exportador e segundo maior consumidor do produto, em nível mundial, para esta safra de 2021, incluindo as duas espécies de café, arábica e conilon, está prevista para atingir um volume físico equivalente a aproximadamente 48,8 milhões de sacas de 60kg. Tal quantitativo, se confirmado, representará uma redução de 22,6%, em relação à produção de café de 2020, a qual foi de 63,07 milhões de sacas de 60kg.
Tendo como referência os números oficiais da safra de café disponíveis neste mês de junho, os quais estão sendo objeto desta divulgação e análise, constata-se que a produção de café da espécie de arábica será de 33,36 milhões de sacas, numa área de 1,51 milhão de hectares e produtividade média de 23,03 sacas por hectare, o que representa uma redução de 28,5% em relação à safra anterior.
E, neste mesmo contexto, quanto à produção do café conilon, cuja safra foi calculada em 15,44 milhões de sacas numa área de 375,98 mil hectares, a produtividade média estimada corresponderá a 41,07 sacas por hectare, ou seja, uma variação positiva de 5,9%, tendo como base o mesmo período comparativo.
Nesse contexto, vale ressaltar que os cafés brasileiros são produzidos nas cinco regiões geográficas do País. Caso seja estabelecido um ranking dos seis maiores estados produtores de café, exclusivamente em relação à área total de produção que, neste ano de 2021, é de 1,82 milhão de hectares, constata-se que Minas Gerais, maior estado produtor de café da Federação, ocupa uma área 992,41 mil hectares, o que corresponde a aproximadamente 54,5% da área em produção no País. Leia na íntegra.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revisou de 2,2% para 2,6% a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB – soma de todos os bens e serviços produzidos no país) do setor agropecuário para este ano, na comparação com 2020. Os dados, divulgados hoje (23) pelo órgão, indicam também avanço de 2,7% para a produção vegetal e de 2,5% para a produção animal.
De acordo com o Ipea, a razão da revisão para cima foi a melhora no resultado esperado de itens importantes tanto na produção vegetal como animal no ano. O Ipea alerta, no entanto, que a crise hídrica “pode prejudicar mais do que o previsto a produção vegetal, e ao segmento da pecuária de bovinos, que ainda tem incertezas relativas à oferta e à demanda”.
Produção vegetal
Na produção vegetal, a projeção do crescimento de 2,7% no ano, que deve ocorrer apesar da queda esperada nas culturas, como o café (-21,0%), o algodão (-19,7%), o milho (-3,9%) e a cana-de-açúcar (-3,1%), não será “suficiente para comprometer o bom desempenho geral da agricultura sustentada nas altas da produção de soja (9,4%), do arroz (2,8%) e do trigo (27,9%)”, observou o Ipea. Leia na íntegra.
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