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O café arábica do Brasil tornou-se, pela primeira vez, a principal origem dos estoques certificados da bolsa ICE, referência global para o mercado da commodity, superando Honduras.
Dados emitidos pela ICE Futures US mostram que o Brasil se tornou a maior origem dos estoques de arábica no início deste mês.
Em 30 de março, havia 871.604 sacas de café brasileiro, contra 772.166 sacas de Honduras.
Até setembro do ano passado, havia apenas 650 sacas de café brasileiro nos armazéns da ICE e, embora os traders vejam uma pausa nos influxos para o resto deste ano, eles próprios que a tendência seja retomada no próximo ano e depois.
O Brasil tem um ciclo de safra bienal, e 2022 é o ano de alta, o que significa que o país deve produzir um excedente.
“Se o tempo estiver bom (para o) próximo ciclo, teremos uma quantidade semelhante de estoques (brasileiros) na ICE. É um pouco preocupante para preços mais altos”, disse um trader de uma empresa com sede na Suíça.
Os futuros da ICE geralmente caem quando o volume de estoques que os sustentam aumentam.
O Brasil tem sido capaz de fornecer grandes volumes de café de baixo custo para o mercado global como resultado da colheita mecanizada, mas até o final do ano passado o grão brasileiro quase nunca tinha preços interessantes para entregas mais volumosas no ICE.
Isso mudou, e a capacidade crescente do Brasil de aumentar a produção, mesmo de arábicas semi-lavados premium, muda o envio de excedentes para a certificação na ICE. Também colaborou uma safra de excelente qualidade em 2020, além do câmbio. Leia na íntegra.
A diretoria da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), presidentes de Federações da Agricultura estaduais e superintendentes do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) participaram da palestra “Cenários econômicos e seus desdobramentos para o Brasil”, na terça (30), com o economista Ricardo Amorim.
O presidente da CNA, João Martins, destacou a importância do debate para atualizar os integrantes do Sistema CNA/Senar e discutir as próximas ações do setor agropecuário brasileiro.
“O objetivo é fazer uma radiografia do que está acontecendo no mundo e os reflexos na economia do nosso País. Temos que ter uma constante aquisição de conhecimento da realidade mundial para saber que medidas precisamos tomar aqui dentro”, afirmou João Martins.
Durante a apresentação, Ricardo Amorim avaliou o comportamento da economia brasileira e mundial nos últimos anos, impactos na produção, desafios, oportunidades e perspectivas para o futuro. Ele analisou índices econômicos, desempenho dos principais setores produtivos , inflação e taxas cambiais, entre outros pontos. Leia na íntegra.
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