Boletim Informativo

17 de dezembro de 2020 - Após dados da Conab, café finaliza com estabilidade em NY, leves quedas no Brasil e alta em Londres.

O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta quinta-feira (17) com estabilidade para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). No Brasil foram registradas quedas técnicas, enquanto Londres encerrou com leves altas para o conilon.

Março/21 finalizou valendo 126,60 cents/lbp, maio/21 teve alta de 5 pontos, negociado por 128,50 cents/lbp, julho/21 registrou alta de 5 pontos, valendo 130,05 cents/lbp.

As cotações chegaram a operar no campo negativo após a Conab divulgar que o Brasil produziu 63,1 milhões de sacas, de uma estimativa de 61,7 milhões de sacas divulgada em setembro.

“O arábica também está sob leve pressão com a previsão de chuva para o Brasil. As preocupações com as condições de seca no Brasil diminuíram depois que a Somar Meteorologia, na terça-feira, disse que durante a próxima semana, Minas Gerais, a maior região produtora de café arábica do Brasil, pode esperar até 100 mm de chuva”, voltou a destacar o Barchart.

Já o café tipo conilon, na Bolsa de Londres, encerrou com leves altas para os principais contratos. Janeiro/21 teve alta de US$ 11 por tonelada, valendo US$ 1365, março/21 teve alta de US$ 9 por tonelada, valendo US$ 1387, maio/21 subiu US$ 5 por tonelada, valendo US$ 1393 e julho/21 registrou alta de US$ 4 por tonelada, valendo US$ 1407. Leia na íntegra.

Comitê de Inovação e Tecnologia da Abag faz diagnóstico sobre Inovação e Competitividade do Agronegócio

O Comitê de Inovação e Tecnologia da Abag (Associação Brasileira do Agronegócio) apresentou nesta quarta-feira, dia 16, os resultados de uma pesquisa junto de seus associados e demais partes da sociedade, sobre o tema Inovação e Competitividade do Agronegócio. Os dados foram coletados entre agosto e setembro, compilados e divulgados agora pela entidade, como uma espécie de direcionador estratégico para a inovação do Agro, apontando um panorama de gargalos e preocupações do setor.

Segundo o presidente do Comitê, João Comério, que também preside o Grupo Innovatech, é preciso intensificar o sucesso competitivo e sustentável da agricultura, alcançado nas últimas décadas, para que o país permaneça aproveitando suas vantagens comparativas e consiga assumir o papel de líder mundial no fornecimento de alimentos, fibras e energia. “O Brasil tem uma grande força competitiva, o que é um diferencial para irmos muito além do setor de commodities, como a pluralidade, a diversidade e a heterogeneidade cultural, socioeconômica e ambiental. Temos potencial para produzir alimentos únicos, mais nutritivos e alinhados com as demandas dos mercados mais exigentes. As análises às quais o grupo de trabalho chegou contribuem de forma significante para a tomada de decisões estratégicas das entidades públicas, privadas e de economia mista e dos diversos agentes e atores de todos os elos das cadeias produtivas do agronegócio, com vistas ao contínuo desenvolvimento sustentável do Brasil”, define. Leia na íntegra.